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Podcast, ou então no formato que temos visto em praticamente todos os canais, mesacast, onde convidados são colocados à mesa, com todos aqueles equipamentos como microfone, cenário, fones de ouvido etc., para discutirem temas, que em sua maioria estão em alta no momento. Esse formato deu tão certo por aqui, que o Brasil já é o terceiro do mundo em consumo de podcast, atrás somente da Suécia e Irlanda, isso com base nos dados atualizados em pesquisa do portal CupomValido.com.br, que utilizou dados da Statista e do Ibope. Mas e O Podcast ideal para sua marca?

E claro, com todo esse movimento acontecendo, as marcas estão se mobilizando para criar seus próprios conteúdos proprietários, visto que a audiência desse formato tem crescido de forma exponencial, se tornando um grande negócio. Segmentos como o bancário, de automóveis, de bebidas, alimentos entre outros, já disponibilizam seus podcasts nas plataformas ou mostram indícios de estarem se preparando para tal.

Já posso ter o meu podcast?

Vamos lá! Se esse formato se encaixar em sua estratégia de comunicação e você puder mante-lo de médio à longo prazo como parte de sua rotina de marketing, a resposta é sim. Constância é um pilar essencial para o sucesso do seu conteúdo em formato podcast/mesacast, pois de nada adianta produzir alguns episódios e não dar continuidade ao formato. Outro pilar essencial conhecer seu público-alvo, para então poder fornecer conteúdos que façam sentido para ele junto da sua marca e não estou falando de publicidade, mas sim de conteúdo que agregue valor e de qualidade. “Se o objetivo é falar de produtos, promoções e ter uma postura mais voltada à publicidade, não gerando valor e informação sobre o território de atuação da marca, o podcast proprietário não é a mídia adequada”, alerta Felipe Lobão, sócio e head de conteúdo da Pod360.

Segundo Rodrigo Tigre, country manager da Entravision-Cisneros Interactive Brasil, “Podcast é muito sobre reputação e autoridade e fala muito bem com públicos específicos. Uma ação de podcast proprietário deve levar em consideração o público que ela quer falar e principalmente sobre o que ela quer falar.”

Tenha um bom conteúdo

Hoje é impossível você acessar um canal e não se deparar com um podcast, certo? Diante dessa afirmação, porque o usuário deveria parar para assistir o seu e não outro qualquer? A resposta está na qualidade tanto do conteúdo oferecido, quando da produção. “Ser relevante e trazer assuntos que possam interessar à audiência é o que pode fazer a diferença na hora de o ouvinte dar o play”, afirma Tigre.

Lobão, da Pod360, também aponta o profissionalismo na hora de produzir, como um grande diferencial para se destacar e atrair o público certo. Uma referência feita pelo executivo, é de como a produção de conteúdo para redes sociais era feita antigamente: de forma um tanto amadora, até que as marcas notaram que se não houvesse uma profissionalização, o tiro poderia ser no próprio pé. “Planejamento, roteiro, qualidade do casting, impulsionamento, utilização de plataformas de dados, gravação e edição feita por profissionais, SEO, além de um público e objetivos bem definidos são fundamentais para o engajamento do ouvinte”, diz.

Divulgação e mais divulgação

Pronto, agora já temos um conteúdo bem produzido e que está totalmente dentro das estratégias de marketing e público da empresa. E agora? Segundo o country manager da Entravision-Cisneros, deve existir um plano de divulgação no mesmo formado do postcast, ou seja, em áudio. Por exemplo, os anúncios dentro de outros programas já existentes, como uma boa forma colaborativa de transferir a audiência entre os canais, fazendo com que ambos sejam mais conhecidos.

Já Lobão, da Pod360, destaca que quanto mais o conteúdo abordar temas relacionados aos interesses de sua audiência e menos sobre a marca e produtos, mais forte pode se tornar a comunidade em torno do programa e seu engajamento com o tema.

Antes de começar, tenha em mente que as pessoas consomem postcast/mesacast para saber mais sobre determinado assunto e aprender sobre ele, sendo assim, leve isso em conta na hora de planejar seu roteiro, ok. “O território de atuação deve ser aquele que a marca quer formar e fortalecer sua reputação como referência naquele conteúdo”, finaliza Tigre.

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