E o mundo da publicidade nunca se viu tão desafiado sobre como conversar com sua audiência de forma natural e sem atritos. Entre todas as mídias que já temos disponíveis, e que ainda estamos amadurecendo em todo seu potencial técnico, estão as CTV (connected tv). Quais seriam os formatos mais adequados para esse meio? Quais tipos de call-to-action seriam mais eficazes para as marcas se relacionarem com seu público? Essas e outras perguntas só serão respondidas com o tempo, mas para nos ajudar, já podemos contar com algumas pesquisas que podem nos guiar sobre algumas preferências de consumidores nas CTV’s (A publicidade nas CTV e os desafios de se conectar com o público).
Começando com a “CTV Usage in Latin America”, da Comscore – ela nos indica que 33% dos telespectadores de TV conectada pesquisam mais sobre o produto/serviço que foi anunciado no canal, que 36% dizem que ter aprendido sobre novos produtos, que 22% comentam com mais pessoas sobre o que foi anunciado e que 15% afirmam comprar um produto após ter visto um anúncio em CTV.
Já a pesquisa “TV Conectada Brasil 2023: Hábitos de consumo e um panorama sobre a publicidade”, realizada pelo IAB Brasil em parceria com a Offerwise, de dezembro de 2023, sinaliza que a CTV é muito promissora para os anunciantes: 69% dos entrevistados viram anúncios recentemente, sendo que 60% deles gostam ou não se incomodam com a publicidade. Outro indicativo importante, é que para 66% dos usuários, a personalização dos anúncios é esperada e vista de forma positiva.
O brasileiro e a publicidade
O brasileiro ama conteúdos publicitários e por isso, a CTV faz muito sentido quando falamos de alcance e de criar oportunidades de consumo de produtos, despertando o desejo de compra. Entretanto, os anúncios em TV conectada devem ser atraentes e super direcionados. Em outra pesquisa da Comscore, 44% dos entrevistados concordam que anúncios devem conversar com seus interesses; 37% dizem que o anúncio deve fazer sentido com o programa que estão assistindo e 34% afirmam que devem estar relacionados a algo que compraram ou pesquisaram online.
Um formato interessante são as chamadas pílulas, onde podemos aproveitar conteúdos já produzidos, reedita-los em formatos menores e oferece-los sem muita interferência, criando assim uma experiência mais natural do telespectador com a marca, sem parecer publicidade. Lembrando que quanto mais as pílulas tiverem a ver com o programa assistido, melhor, pois assim podemos criar call-to-actions relacionados ao conteúdo exibido e ao produto ou serviço do anunciante.
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Ainda tem muito para acontecer com essa mídia e a gente, muito o que explorar. Só sabemos que será “um mar” de possibilidades de interações que poderão ser criadas e direcionadas ao comportamento dos usuários, de acordo com o que assistem, suas preferências e hábitos, trazendo com o tempo e aprendizado, anúncios mais inteligentes e eficazes.
Antes de terminar, vale lembrar que nós, profissionais de marketing e design, teremos muitas possibilidades de criação de conteúdo, que permitirão as marcas fazerem testes A/B (c,d,e…) com diversos públicos e formatos, para encontrar o melhor caminho nesse universo que só estamos começando a explorar, que é a CTV.
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